quarta-feira, 27 de junho de 2012

O golpista do ano

Existe um certo cidadão neste país, marqueteiro nato, que seguindo a máxima do grande Lincoln, está enganando todos durante um tempo. Espera-se que não engane o tempo todo.

É um vendedor de sonhos, de conversa estimulante, com negócios tão variados quanto restaurante chinês e mineração. Está entre os homens mais ricos do mundo baseado no dinheiro de quem compra nacos de suas visões. Desta feita, é o oitavo homem mais rico do mundo.

Mas seus negócios ainda não disseram a que vieram.

Na surdina e como se ninguém visse, vende partes de sua companhia de mineração para se capitalizar. Fresca é a notícia que a sua companhia petrolífera começou a operar bombeando um terço do petróleo previsto.

Sobrancelhas levantam-se. Os observadores mais atentos olham os números e em volta, dizendo com olhares "já imaginávamos". O Brasil tem os ídolos errados. A maioria de nossos "self-made-man" nada mais são do que crias do estado paternal-patrimonialista forjado deste nossas origens e levado ao estado da arte nos anos de chumbo, onde o público e o privado se misturavam, turbinados pelos novos donos do poder, que aplicam um capitalismo de estado lesivo aos verdadeiros interesses do país.

Esse cidadão, queira eu estar errado, não há de servir de exemplo ao Brasil efetivamente produz.

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